terça-feira, 29 de março de 2011

Ana Aparecida Araujo

Aos 80 anos, faleceu minha madrinha. Mãe de nove filhos, esposa dedicada, tia bajulada, avó querida.

Há até pouco tempo, curtia em todas as tardes o pôr-do-sol na varanda de seu casarão, em Corumbá-GO, quase sempre na companhia dos filhos e dos netos.

Era essa sua rotina desde que tinha ficado viúva.

Tia Aparecida foi minha madrinha num batismo sem padrinho. Tio Samuel, seu cônjuge por mais de quarenta anos, não foi aceito pelo pároco de Corumbá por ser maçom.

Que madrinha descanse em paz ao lado do companheiro de uma vida.

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